domingo, 14 de novembro de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Consequências de um Olhar
O relógio para de repente
O mundo por algum tempo não gira
A pessoa meio que “pira”
O presente desaparece
O passado volta!
E volta pra valer,
Volta com seus sabores
Difíceis de esquecer!
Sente-se cheiro de bolo de abacaxi
Fica apurado o olfato
O forno parece estar aqui
Quantas lembranças...
Quantos momentos vividos
Quanta saudade...
E tudo parece aliança
Sem começo, meio e fim
Um sempre continuar
Desejos prontos a serem revividos
E a gente se sente revirado
De ponta a cabeça
De frente pra trás
Pelo lado avesso
Tudo isso por um simples olhar é causado.
sábado, 10 de julho de 2010
De Brumadinho a Bonfim
Foto por Márcia Araújo
No meu trajeto vou olhando a paisagem Percebo árvores de tom ferrugem Respondo aos acenos de quem nunca vi Passo por casas em ruínas Ipês amarelos colorem meu caminho Algumas flores são roxinhas Galhos retorcidos formam sombras complexas na estrada do meu pensamento. A ponte torta me causa vertigem A curva do rio me faz pensar na vida, o rio nunca é o mesmo, nem nós somos! Vejo bambuzal, milharal, curral... Capelas e cruzes a margem. Sigo observando vales e montanhas As nuvens formam figuras, pura miragem Pelas janelas abertas a poeira vermelha dança Fazendo par com cada lembrança Na estrada de chão, com suas curvas sinuosas... Passagem para um só... Aproximo-me do meu destino enfim!
Sinais
“Nos desvios de seus olhares
Encontrei minha perdição “(Guilherme Babeto)
Na sua fala, me deparei com esta bifurcação.
Na sua pele, encontrei pista escorregadia.
No seu abraço, encontrei o retorno.
A sua risada, me deixa em uma encruzilhada.
O seu toque me faz pensar em saliências.
O seu sorriso é sinal verde para continuar.
Nos seus beijos, encontrei o abismo,
No qual me joguei.
Encontrei minha perdição “(Guilherme Babeto)
Na sua fala, me deparei com esta bifurcação.
Na sua pele, encontrei pista escorregadia.
No seu abraço, encontrei o retorno.
A sua risada, me deixa em uma encruzilhada.
O seu toque me faz pensar em saliências.
O seu sorriso é sinal verde para continuar.
Nos seus beijos, encontrei o abismo,
No qual me joguei.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Poesia Musical
Estou em uma carruagem
Movida por uma parelha de cavalos
Percebo ao longe um farol
Não vejo ninguém
Atravessam meu caminho interrogações
Mudam a paisagem
Da dor ao prazer?
Não sei dizer!
Caem do céu, como chuva fina, reticências
Passo por uma praça
Dois vultos se esgueiram na escuridão
Ouço uma exclamação
De dor ou prazer?
Não sei dizer!
Continuo a viagem rumo ao farol
Agora ele está mais próximo
Preciso me apressar
Atrás da montanha vem o sol
Atravesso uma ponte
Sinto dor ou prazer?
Não sei dizer!
Depois da curva surge o farol
É o meu ponto final
Da dor ou do prazer?
Não sei dizer!
Movida por uma parelha de cavalos
Percebo ao longe um farol
Não vejo ninguém
Atravessam meu caminho interrogações
Mudam a paisagem
Da dor ao prazer?
Não sei dizer!
Caem do céu, como chuva fina, reticências
Passo por uma praça
Dois vultos se esgueiram na escuridão
Ouço uma exclamação
De dor ou prazer?
Não sei dizer!
Continuo a viagem rumo ao farol
Agora ele está mais próximo
Preciso me apressar
Atrás da montanha vem o sol
Atravesso uma ponte
Sinto dor ou prazer?
Não sei dizer!
Depois da curva surge o farol
É o meu ponto final
Da dor ou do prazer?
Não sei dizer!
sábado, 8 de maio de 2010
Presentes da Vida!
A vida sempre está a nos presentear, nem sempre estamos preparados para receber o presente que ela nos oferece em determinado momento, porém presente não se recusa, seja ele qual for, e ainda que coloquemos o presente recebido por algum tempo de lado, que não façamos uso dele, que o passemos pra frente, quem recebeu o presente sabe que ele existe, não tem como fugir, esconder ou fazer de conta que não recebeu... Tem presentes que são maravilhosos e dados sem qualquer data especial, mas que tornam a data especial por te-los recebidos. São os amigos que recebemos ao longo da vida, aqueles que às vezes nem gostamos muito a principio, mas tornam-se imprescindíveis ao longo da jornada, têm aqueles que de cara gostamos que é fácil gostar... Tem presentes que recebemos assim que chegamos aqui são os primeiros, a família, pais... Irmãos... Esses são bênçãos, é parte nossa e nos dão tantas alegrias e tristezas... Fazem-nos sentir parte de algo maior. Tem presentes que não gostaríamos de receber, mas precisamos deles, são as dores, os momentos difíceis, as perdas... Com estes presentes crescemos, melhoramos, nos fortalecemos... Diria até que estes são os que nos fazem Gente, com g maiúsculo. Tem presentes fora de hora, aqueles que chegam num momento em que não esperamos num momento até considerado errado... E só com o passar do tempo é que percebemos que ele chegou no momento certo, preciso e exato. Filho é presente especial, este presente é complicado, é doce, é amargo, é prazeroso... Mas é aquele que te faz sentir vivo, ter esperanças e te faz querer ser cada dia melhor. Tem presente que vem devagar, que quando percebemos já ocupou espaço e passa a estar ao seu lado sempre, nos momentos bons e ruins ele ali sempre ao lado pra caminhar junto a você. A vida nos dá os sentimentos de presente e esses são diversos... Alguns fazemos uso diário, outros guardamos em gavetas, algumas até trancadas... Mas eles estão lá prontos a serem usados! O maior presente que recebemos somos nós mesmos! A Vida nos dá ela própria de presente e é por isso o mais valioso... Cuidemos de nossos presentes recebidos e estejamos sempre preparados a receber mais e outros. Pois a vida nos presenteia a cada amanhecer com a oportunidade de recebermos novos presentes...
*Foto By:Ton
sábado, 24 de abril de 2010
Café Com Poesia
Foi muito bom participar deste sarau...Me senti muito bem acompanhada no palco e na plateia!
quarta-feira, 17 de março de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
VOCÊ
Ouvir-te é com o estar atenta a uma orquestra que lança no ar acordes harmonioso e suaves de se ouvir.
Te ver é apreciar uma bela paisagem, um por de sol, uma flor simples entre rosas, o mar... Admirando cada mínimo detalhe do quadro a frente.
Tocar-te é sentir a pétala de uma rosa pela sua suavidade, é o carinho que se transmite a cada simples toque, é algo maravilhoso que permite fazer uma viagem em teu corpo, parando sempre em determinados lugares pitorescos.
Sentir-te presente na ausência é gratificante, pois aumenta a saudade, e fico a esperar-te tal criança que anseia pelo natal.
Querer-te é pura loucura, mas continuo a te desejar como as flores desejam o beija-flor.
Precisar-te pode ser fatal.
Beijar-te é o que a gente explica de viajar a lua sem foguete.
Abraçar-te é indescritível a emoção que me domina, pois neste instante eu sou frágil e você me domina.
Sentir-te bem próximo é uma sensação que me engrandece.
Falar-te por palavras é impossível, pois você jamais as ouviria, pelo fato de você só existir em meus pensamentos.
Te ver é apreciar uma bela paisagem, um por de sol, uma flor simples entre rosas, o mar... Admirando cada mínimo detalhe do quadro a frente.
Tocar-te é sentir a pétala de uma rosa pela sua suavidade, é o carinho que se transmite a cada simples toque, é algo maravilhoso que permite fazer uma viagem em teu corpo, parando sempre em determinados lugares pitorescos.
Sentir-te presente na ausência é gratificante, pois aumenta a saudade, e fico a esperar-te tal criança que anseia pelo natal.
Querer-te é pura loucura, mas continuo a te desejar como as flores desejam o beija-flor.
Precisar-te pode ser fatal.
Beijar-te é o que a gente explica de viajar a lua sem foguete.
Abraçar-te é indescritível a emoção que me domina, pois neste instante eu sou frágil e você me domina.
Sentir-te bem próximo é uma sensação que me engrandece.
Falar-te por palavras é impossível, pois você jamais as ouviria, pelo fato de você só existir em meus pensamentos.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Como é difícil dizer adeus!
Como é triste ver alguém se distanciar...
Como é sofrida a saída de alguém de nossa existência!
Como causam lágrimas bons momentos vividos que não mais aconteceram...
Como dói lá dentro esse afastar...
Mas é necessária a separação.
Faz parte de um processo maior
Um ciclo que se renova,
Que cria o movimento
Ir e vir... São ambigüidades do existir
Chorar e sorrir... São sensações de catarse
Mas valeu a pena viver, ou meio que viver.
O diálogo e o monólogo
O despertar e o adormecer
O sonhar e o acordar
O conhecer e o esquecer...
O que nunca será esquecido!
Márcia Araújo
sábado, 9 de janeiro de 2010
PARTEJAR
Partejar é difícil
Seja com ajuda, cesariana
Seja fórceps, expulsão
Seja natural, naturalmente
Fazer parte do mundo e se sentir a parte dele
A partir do encontro com a parteira!
Partejar é difícil
Partir sem lágrimas, sem despedidas
Para participar de outros mundos
Sentir-se partícula
Às vezes particular às vezes universal.
Partejar é difícil
A partir de um encontro
Na parte que morre...
Partejar é necessário!
Márcia Araújo
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Um Garoto
Olho a chuva e lembro de você
Olhos miúdos, sorriso gostoso
Uma fala mansa, até meio doce...
Um jeito despretensioso.
Um garoto, um rapaz
Uma pessoa diferente
Que anda mexendo com minha paz
Alguém que surgiu de repente
Um ser surpreendente
Que me faz sentir uma coisa incrível
Faz-me ser adolescente.
Com você, por você tudo parece possível
Mas tem o instante seguinte
E aí eu não encontro rima...
Márcia Araújo
sábado, 2 de janeiro de 2010
VERBOS
Viver... Amar.
Acordar... Agir.
Dormir... Sonhar.
Mentir... Fugir.
Perder... Aprender.
Vencer... Crescer.
Falar... Conquistar.
Apaixonar... Enlouquecer.
Calar... Ganhar.
Rever... Perdoar.
Fingir... Sofrer.
Comer... Saciar.
Seduzir... Poder.
Apreender... Entender.
Acreditar... Ser.
Meditar... Conhecer.
Morrer... Renascer.
Márcia Araújo
Kahlúa (Cafeteria)
Sinto-me em um aquário
Aquário diferente
Mas ainda assim um aquário
A minha frente:
Cappuccino, carlton e cinzeiro
Fora do aquário: Pessoas
Estranhas, gordas, magras, altas...
Invisíveis na maior parte do tempo!
Dentro do aquário: Pessoas
Estranhas, gordas, magras, altas...
Invisíveis na maior parte do tempo!
Quem está fora?Quem está dentro?
Márcia Araújo
Assinar:
Postagens (Atom)