terça-feira, 13 de dezembro de 2011

QUASE I


Quase te encontro... Perco-me!

Quase sorrio... Na verdade choro!

Quase te chamo... Calo-me!

Quase afogo... Respiro!

Quase sonho... Acordo!

Esse quase anda me incomodando,

A qualquer momento não saberei

Se estou

Quase viva ou quase morta...


Foto por Carlos ramalho

QUASE II

O quanto incomoda o quase.

O quanto faz falta esse quase.

O quanto dói este quase.

O quanto alegra aquele quase.

O quanto me envolvo neste quase.

Sonho com quase.

Quase acordo.

Sofro com quase.

Quase sou alegre.

Quase me perco.

Quando quase me acho!

SURREAL



No virtual


Tudo normal

De repente o real, nada menos atual

Conversa tradicional, nada amoral

Tudo igual, simples casal.

Andar casual, sem nenhum pecado capital.

Muito natural!

Mas... Um olhar sensual, um beijo sensacional,

Uma fala pontual, um arrepio transcendental

Um sorriso genial, uma orelha desigual

Uma vontade sobrenatural

Cio de animal, plenamente genital.

Uau!

Eis que surge a moral, deixa tudo sem sal, frio como metal

Inferno astral, mudança de canal

Era glacial, causada por uma pá de cal que a tudo transforma num quadro surreal.

CASA DE ESPETÁCULOS




Folhas caem elaborando um balet
O irrigador molha as plantas
Deixa um rastro de pequenas gotículas
Que à luz do sol se tornam coloridas partículas
Um casal conversa
Uma moça dorme na meia lua de granito
Um garoto namora livros, implora à mãe por um botton. Solta um grito
Um homem fuma seu cigarro
Outro ouve música
E eu sou expectadora solitária deste espetáculo , no jardim da Casa de Espetáculos.
Foto por Márcia Araújo

sábado, 10 de dezembro de 2011




Foi um prazer hoje pela manhã(10/12) participar e apresentar o Sarau Popular no Centro Cultural Padre Eustáquio a convite do meu amigo e muito popular poeta Rogério Salgado, que mais uma vez demonstra seu carinho e abre espaço a novos poetas. Valeu D++
Fotos por Anderson Lobo.