terça-feira, 13 de dezembro de 2011

SURREAL



No virtual


Tudo normal

De repente o real, nada menos atual

Conversa tradicional, nada amoral

Tudo igual, simples casal.

Andar casual, sem nenhum pecado capital.

Muito natural!

Mas... Um olhar sensual, um beijo sensacional,

Uma fala pontual, um arrepio transcendental

Um sorriso genial, uma orelha desigual

Uma vontade sobrenatural

Cio de animal, plenamente genital.

Uau!

Eis que surge a moral, deixa tudo sem sal, frio como metal

Inferno astral, mudança de canal

Era glacial, causada por uma pá de cal que a tudo transforma num quadro surreal.

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